FUTSAL
Pai e filho,
jogadores de Charqueadas, destacam-se
em time de Santa Catarina
Thiago Oliveira
Já diz o ditado que filho de peixe peixinho é. Na ADU/Hipper
Freios/Joma, há um caso deste tipo. Enquanto o fixo Luciano é um dos líderes da
equipe dentro de quadra, seu filho Lucas começa a ganhar espaço na equipe
sub-17.
Aos 35 anos, Luciano, natural de Porto Alegre, jogou apenas
no Rio Grande do Sul, antes de se mudar para Tubarão. Ele afirma que há tempos
sonhava em defender a equipe da Cidade Azul.
- Sempre tive vontade de jogar aqui. Ouvia Gordo e Gustavo
falarem muito bem da cidade e do time. Então, quando eu recebi o convite do
Marco (Freitas, supervisor de futsal da ADU), aceitei na hora - lembra.
A ida do pai para Tubarão fez com que Lucas, de 16 anos,
tivesse a chance de deixar Charqueadas em busca do sonho de jogar em uma equipe
de maior expressão. E o jovem fixo diz gostar do novo clube.
- Aqui nós disputamos o estadual, que todo mundo vê. Além
disso, o time é muito bom. Dá para brigar pelo título - relata o filho.
Lucas, que começou a jogar motivado ao ver o pai em quadra,
inspira-se em Luciano.
- Eu aprendo muito com ele. Aprendo a marcar, como chutar -
conta.
O camisa 2 da ADU
garante que não pega no pé do filho.
- Sou tranquilo. Procuro apenas dar uns toques para ele.
Coruja, Luciano acredita que Lucas será melhor que ele
dentro da quadra.
- Ele tem as minhas características, como a vibração,
marcação, o chute. E, além disso, ele é mais técnico. Jogamos juntos em
Charqueadas, e ele surpreendeu - revela o pai orgulhoso.
Experiência a favor
da equipe
Nos clubes pelos quais passou, o fixo Luciano, da ADU, ficou
conhecido pela vibração e garra dentro de quadra. Ele afirma que esses são
valores que tenta passar para o filho Lucas, que joga na mesma posição pela
equipe sub-17.
- Sou guerreiro, sempre quero a vitória, e eu sempre tentei
passar isso para ele - conta.
Aos 35 anos, o camisa 2 da ADU tenta passar a sua
experiência para os mais jovens, sempre de uma maneira tranquila.
- Não sou daquele tipo chato. Sou mais de conversar. Tento
ajudar nos momentos difíceis.
Luciano lembra que a torcida ainda não teve a oportunidade
de conhecê-lo bem, mas espera dar o seu melhor quando estiver em quadra.
-Em casa, eu não tive a oportunidade de jogar muito tempo,
mas trabalho para, quando precisar ajudar o time, fazer o meu melhor.
Sem tempo para acompanhar os jogos de Lucas, Luciano
conversa sempre com o ex-pivô Athiê, que atualmente treina o time de base da
ADU.
- Sempre pergunto como ele está. Afinal, o maior orgulho do
pai é saber que o filho está bem - conclui.
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